ARACELI PARA DEPUTADA ESTADUAL - 50501
ARACELI, NOSSA VOZ! é um blog destinado a divulgar a luta de Araceli Lemos, excepcional militante da causa socialista no Pará; um espaço criado por admiradores e aberto a contribuições de todos os interessados em comentar sua trajetória em defesa de um projeto alternativo para o Brasil e o Pará.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Confirmada candidatura de Araceli a deputada estadual
Repercute em todo o estado, o clima de grande euforia e disposição para enfrentar os partidos neoliberais que marcou a Convenção Estadual do PSOL, realizada no sábado passado, 26 de junho, no Plenário da Câmara Muncipal de Belém, que homologou as candidaturas deste partido às próximas eleições no Pará. O historiador Fernando Carneiro é seu candidato ao governo do estado, tendo como vice a pedagoga e sindicalista Mônica Valente, dirigente do SINTEPP na região do Xingu. Para o senado, foram lançadas as candidaturas da ex-vereadora de Belém, Marinor Brito, e do advogado e escritor João Augusto. Para concorrer à Câmara Federal e à Assembléia Legislativa do Estado, o PSOL-Pa conta com várias candidaturas ligadas a diferentes setores da luta popular em todas as regiões do estado. Durante a convenção, composta pelo membros do diretório estadual e dirigentes municipais, todos os candidatos presentes falaram sobre o desafio de enfrentar as poderosas estruturas financeiras e materiais que serão utilizadas pelos partidos e alianças das classes dominantes e sobre sua convicção de que o PSOL sairá bem mais forte das urnas em 2010. Como previsto, a ex-deputada estadual e atual presidenta do PSOL Araceli Lemos, teve seu nome aprovado para compor a chapa que concorrerá aos cargos da Assembléia Legislativa do Estado, sendo uma das mais aplaudidas durante o evento.
domingo, 27 de junho de 2010
Um time para vencer
Em boa companhia
É um ato de coragem
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Convenção do PSOL/PA. Araceli será candidata a deputada estadual
Acontecerá no próximo sábado, dia 26 de junho, a Convenção Estadual do PSOL que, entre outras deliberações, reafirmará o interesse do partido em construir uma frente da esquerda para disputar as eleições 2010 no Pará e homologará suas próprias candidaturas a essas eleições. já estão confirmados os nomes do historiador Fernando Carneiro e da ex-vereadora de Belém Marinor Brito para concorrerem, respectivamente, ao governo do estado e a uma das vagas ao senado; ambos foram indicados pela unanimidade dos delegados e delegadas presentes a Conferência Estadual Eleitoral do PSOL, no início de abril passado. Além de completar as chapas às eleições majoritárias, a convenção do PSOL Pará lançará chapas fortes às eleições para a Câmara Federal e para a Assembléia Legislativa do Estado. Também é certo que Araceli Lemos, primeira e atual presidenta estadual do partido, será lançada candidata a deputada estadual nessa convenção, atendendo incontáveis manifestações de interesse de militantes do partido e de movimentos sociais em fazê-la retornar à Assembléia Legislativa do Estado. Afinal, foi considerada a melhor deputada estadual à época em que exerceu dois mandatos consecutivos naquela casa legislativa, destacando-se pelo brilhantismo, coragem e coerência com que defendia os interesses e as reivindicações de vários segmentos organizados da população. Ademais, Araceli nunca deixou de zelar pelos movimentos sociais a que se vinculou desde os primórdios de sua militância, continuando presente em suas lutas. Sua candidatura é apoiada por numerosos lutadores ligados ao movimento sindical, em especial de seu próprio sindicato, o SINTEPP; do movimento em defesa dos direitos humanos e de muitos outros movimentos sociais, de todo o estado. A Convenção Estadual do PSOL vai acontecer no horário de 9:00 às 14:00 horas, na Câmara Municipal de Belém.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
As artimanhas de um intocável
As fazendas de Daniel Dantas no Pará já deveriam ter sido vistoriadas pelo INCRA.
Essa imensidão de terras, segundo denúncias dos movimentos sociais respaldadas por inúmeras ações judiciais, foi fruto de pura pilhagem do patrimônio público.
Mas por que nenhum providência é tomada pelo órgão encarregado de fazer a reforma agrária no Brasil.
Algumas pistas para desvendar esse mistério aqui, no afiada escrita do jornalista Paulo Henrique Amorim.
domingo, 20 de junho de 2010
Marketing e venda de lixo nas eleições
Apesar da implantação da Lei da Ficha Limpa, um avanço no sentido da moralização das eleições, sabe-se que já estão sendo usados métodos escusos de convencimento do eleitorado em função das eleições de 2010, característicos da tradicional cultura política de nosso país: contratação de cabos eleitorais indiferentes a ideologia e ao programa partidário do candidato contratante, convênios e obras eleitoreiras, propaganda ilegal, etc. O marketing eleitoral inescrupuloso será outro tipo de recurso bastante usado pelos mais ricos partidos para moldar a imagem e o discurso de cada um de seus principais candidatos à expectativa e desejos do povo; isto é, campanhas eleitorais planejadas para persuadir o eleitor, sem que isto signifique que a imagem e as propostas do candidato a serem difundidas sejam verdadeiras. Como este tipo de investimento é de alto custo, fazer parte da classe política dominante é cada vez mais um privilégio dos candidatos ricos. Um marketing que utiliza os mesmos princípios e métodos do marketing comercial para manipular a opinião do consumidor-eleitor; o candidato é um produto a ser vendido e revendido no mercado eleitoral. Por isso, para muitos estudiosos da comunicação de massas, é um dos grandes males surgidos no século passado; um instrumento de manipulação da opinião pública usado pelos governos e os partidos dominantes para se perpetuarem no poder, admitindo no máximo a troca de representantes dos mesmos interesses dos poderosos. Sendo o marketing político e o marketing comercial práticas tão semelhantes, a experiência de venda de cubos de lixo reportada abaixo serve muito bem para reforçar a conclusão de que muito lixo poderá ser vendido nas eleições deste ano.
CUBOS DE LIXO PARA VENDA
Por Diana Guerra, em Óbvios um olhar mais demorado
As aparências iludem: este dito da cultura popular é de conhecimento público, mas Justin Gignac quis prová-lo. O designer de Nova Iorque criou uma nova peça de design: embalagens transparentes em cubo, mas que dentro guardam apenas... lixo.
Tudo começou há quase dez anos. Um dia, quando estava num estágio de verão, iniciou uma discussão com os colegas acerca da importância de embalagens de design. Enquanto que os seus colegas eram descrentes, Gignac sempre defendeu o papel da aparência exterior dos produtos.
Para provar o seu ponto de vista, decidiu pôr mãos à obra. A única forma de demonstrar que tinha razão era então colocar dentro de uma embalagem alguma coisa que ninguém quisesse comprar. Ao olhar para o centro da cidade de Nova Iorque durante alguns minutos, a resposta foi óbvia: lixo.
Hoje, orgulha-se da ideia que teve. "Vendo lixo. Percorro as ruas de Nova Iorque para apanhar coisas do chão. Depois de encher sacos com bilhetes do metro, da Broadway e tudo aquilo que possa caber, começo a colocar tudo nos cubos. Cada caixa é única e nenhuma cheira mal ou deixa verter alguma coisa. Estão assinados, numerados e datados, tornando-se uma peça perfeita para quem quer uma recordação de Nova Iorque".
Inicialmente, começou por vender os pequenos pacotes cúbicos a 10 dólares, mas rapidamente a procura aumentou e hoje vende cada "New York City Garbage" por 50. O sucesso é tal que já vendeu mais de 1200 peças e tem edições especiais, onde o lixo vendido provém de locais específicos: dos jogos dos Yankees, da passagem de ano na Times Square ou da Convenção Nacional do Partido Republicano.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
E tu, querida presença
O escritor uruguaio Eduardo Galeano resumiu assim o sentimento de perda e de dor que penetrou fundo em tantos milhões de corações em todo o mundo com a morte de José Saramago, aos 87 anos:
"Essa voz nos fará falta ainda que seguirá ressoando a partir de seus livros. Seguirá estando, sempre esteve, do lado dos perdedores".
Saramago seguirá ao lado dos que se levantam contra todas as formas de injustiça, não importando fronteiras e muros que servem apenas para perpetuar a segregação entre os seres humanos.
Quando tantos de nós imaginávamos que ele estaria sempre ali, com sua voz calma e seu pulso firme, a apontar o caminho da rebelião e da luta pela terra sem amos, eis que ocorre o choque inevitável da perda.
Mas, é bom dizer, perda relativa.
A herança de José Saramago, este grande intelectual e lutador libertário, permanecerá viva, como uma lâmpada a lançar luz sobre os tortuosos caminhos que continuaremos a trilhar.
Foto: Saramago em Lazarote, Ilhas Canárias. Sebastião Salgado/G1
E Deus criou... Saramago
A morte de Jesus, segundo o eterno Saramago:
"(...)
Jesus morre, morre, e já o vai deixando a vida, quando de súbito o céu por cima de sua cabeça se abre de par em par e Deus aparece, vestido como estivesse na barca, e a sua voz ressoa por toda a terra, dizendo, Tu és o meu Filho muito amado, em ti pus toda a minha complacência. Então Jesus compreendeu que viera trazido ao engano como se leva o cordeiro ao sacrifício, que a sua vida fora traçada para morrer assim desde o princípio dos princípios, e, subindo-lhe à lembrança o rio de sangue e de sofrimento que do seu lado irá nascer e alagar a terra, clamou para o céu aberto onde Deus sorria, Homens, perdoai-lhe, porque ele não sabe o que fez. Depois, foi morrendo no meio de um sonho, estava em Nazaré e ouvia o pai dizer-lhe, enconhendo os ombros e sorrindo também, Nem eu posso fazer-te todas as perguntas, nem tu podes dar-me todas as respostas. Ainda havia nele um resto de vida quando sentiu que uma esponja embebida em água e vinagre lhe roçava os lábios, e então, olhando para baixo, deu por um homem que se afastava com um balde e uma cana ao ombro. Já não chegou a ver, posta no chão, a tigela negra para onde o seu sangue gotejava."
José Saramago (1922-2010). O evangelho segundo Jesus Cristo. Editora Record: Rio de Janeiro/São Paulo, 1995, p.444-445.
Foto: Sebastião Salgado/G1
domingo, 13 de junho de 2010
Algum remédio anti-monotonia
Elas estão lá, em todo canto.
São pequenas, mirradas, e se movem com incrível destreza entre os carros.
Fazem mesuras, uma sobre os ombros da outra.
Nos olhinhos que pedem, lá no fundo, o drama da miséria e do abandono.
Fechar os vidros, aumentar o som do rádio, virar o rosto, fingir que elas simplesmente não existem?
Continuar a tratar essas pequenas criaturas como se fossem seres invisíveis, integradas à paisagem urbana da violência de cada dia?
Já passou a hora de desvelar o drama do trabalho infantil em nosso país - tão rico e tão desigual - e no mundo inteiro, onde, segundo a ONU, eram 215 milhões de crianças em 2008.
As crianças que são jogadas nas ruas, para serem presas fáceis de todas as formas de violência e desrespeito, são um problema de todos.
A campanha "Cartão Vermelho para o Trabalho Infantil", lançada nesta semana é uma excelente oportunidade para expor sem retoques essa chaga social.
E mais ainda: despertar a sociedade paraense para o fato de que é possível e necessário lutar para fazer nosso estado um território livre de todas as formas de trabalho infantil e de violência contra crianças e adolescentes.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Licença para matar
Quanto custa a vida de um ser humano?
Como medir a dor no coração de uma mãe que assiste os matadores de seu filho saírem impunes de um tribunal?
Acompanho há anos a luta dessa mulher corajosa chamada Iranildes Russo. Sei de seu enorme empenho e de sua luta incessante para que seja feita justiça e não apenas para o caso que vitimou, de forma tão trágica e brutal, seu filho Gustavo, assassinado por PMs durante um desastrado cerco a um criminoso que havia sequestrado o carro do jovem.
Ela e tantas outras mães e parentes de vítimas são hoje um símbolo de que se pode enxergar para além da dor individual e familiar.
O Movida (Movimento das Vítimas da Violência), criado por ela, é prova de que a luta sempre vale a pena.
A decisão de ontem (8) do Tribunal do Juri que inocentou três dos policiais acusados pela morte do filho de dona Iranildes entrará na galeria das sentenças que envergonham a Justiça paraense.
Iranildes, querida companheira, receba minha solidariedade na certeza de que essa decisão absurda e imoral pode e deve ser reformada o quanto antes.
A escravidão na terra dos sem-direitos
Mais uma libertação de trabalhadores escravizados.
Não por coincidência, a ação ocorreu no Pará, que ostenta o triste título de campeão nacional dessa prática odiosa.
Enquanto isso, a bancada ruralista - formada em grande medida por parlamentares que sustentam o governo Lula - segue bloqueando a votação da PEC 438/2001.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Um dia para não esquecer
30 de maio, no Taboquinha, em Castanhal, foi mais quem compareceu para dar um abraço na Araceli.
Não é todo dia que tanta gente se reúne para celebrar o aniversário de uma companheira de lutas e conquistas.
Quem esteve lá, compartilhando a alegria do encontro, vai guardar os momentos de emoção e carinho entre centenas de pessoas que se movem em uma única direção: fazer o dia nascer feliz, num mundo livre de todas as formas de injustiça.
Nas imagens, flagrantes da festa popular.
Palavra de Araceli. ACS(s) e ACE(s) mais fortes na luta por seus direitos.
Expositora em uma das mesas do Encontro Regional de Agentes Comunitários de Saúde - ACS(s) e Agentes de Combate a Endemias - ACE(s) do Nordeste do Pará, realizado em 5 de junho passado, em Castanhal, pude confirmar a imensa disposição dessas categorias para enfrentar e superar em definitivo a absurda contradição que marca sua situação funcional: são oficialmente reconhecidos e enaltecidos como categorias de importância estratégica - o SUS é mesmo inimaginável sem ambas- mas, com raríssimas exceções, estão submetidos a relações precárias de trabalho; humilhantes até. Em geral, foram contratados pelos municípios para terem muitos deveres e poucos direitos, através da terceirização ou de contratos individuais por tempo determinado, que se prolongaram informal e indefinidamente, muitas vezes sem darem nenhuma garantia de direitos como férias, licenças, décimo terceiro-salário, aposentadoria; enfim, direitos de qualquer trabalhador.
Com sua luta em âmbito nacional, ACS(s) e ACE(s) obtiveram nos últimos anos importantes conquistas legais: a Lei 10.507/2002, que criou a profissão de ACS; a Emenda Constitucional nº 51/2006, que, além de determinar que novos profissionais podem ser contratados somente mediante processo seletivo, torna definitivas as contratações de aprovados em seleção pública até a data de promulgação da emenda, dispensando os já contratados de novo processo seletivo; a Lei nº 11350/2006, que regulamenta a EC51, dispondo sobre as atividades profissionais das duas categorias e sobre o aproveitamento de pessoal que ingressou após seleção pública. Além destas, a Emenda Constitucional nº 63/2010, que dispõe sobre o piso salarial nacional e as diretrizes para o Plano de Carreira de ACS(s) e ACE(s), mas cuja aplicação depende de lei regulamentadora.
No entanto, a maioria dos gestores municipais não demonstra interesse em adotar as medidas cabíveis para superar essa situação de precariedade. O argumento de que desapareceram os documentos comprobatórios de seleções públicas em gestões passadas e, por isso, antigos ACS(s) e ACE(s) estão sujeitos a demissão em massa, é muito comum, sendo muitas vezes usado como elemento de intimidação. Mais difícil ainda é a luta pelo piso salarial nacional e o plano de carreira, considerando tendência do governo federal e do congresso nacional de jogar para futuro incerto a regulamentação das emendas constitucionais de interesse popular. Mas é certo que também no Pará os ACS(s) e ACE(s) não abrem mão dessas conquistas, e o referido encontro regional foi mais uma prova de sua disposição de lutar para que sejam definitivamente reconhecidos os direitos inerentes à sua condição de legítimos detentores de empregos públicos. De nossa parte, todo apoio a sua luta.
Com sua luta em âmbito nacional, ACS(s) e ACE(s) obtiveram nos últimos anos importantes conquistas legais: a Lei 10.507/2002, que criou a profissão de ACS; a Emenda Constitucional nº 51/2006, que, além de determinar que novos profissionais podem ser contratados somente mediante processo seletivo, torna definitivas as contratações de aprovados em seleção pública até a data de promulgação da emenda, dispensando os já contratados de novo processo seletivo; a Lei nº 11350/2006, que regulamenta a EC51, dispondo sobre as atividades profissionais das duas categorias e sobre o aproveitamento de pessoal que ingressou após seleção pública. Além destas, a Emenda Constitucional nº 63/2010, que dispõe sobre o piso salarial nacional e as diretrizes para o Plano de Carreira de ACS(s) e ACE(s), mas cuja aplicação depende de lei regulamentadora.
No entanto, a maioria dos gestores municipais não demonstra interesse em adotar as medidas cabíveis para superar essa situação de precariedade. O argumento de que desapareceram os documentos comprobatórios de seleções públicas em gestões passadas e, por isso, antigos ACS(s) e ACE(s) estão sujeitos a demissão em massa, é muito comum, sendo muitas vezes usado como elemento de intimidação. Mais difícil ainda é a luta pelo piso salarial nacional e o plano de carreira, considerando tendência do governo federal e do congresso nacional de jogar para futuro incerto a regulamentação das emendas constitucionais de interesse popular. Mas é certo que também no Pará os ACS(s) e ACE(s) não abrem mão dessas conquistas, e o referido encontro regional foi mais uma prova de sua disposição de lutar para que sejam definitivamente reconhecidos os direitos inerentes à sua condição de legítimos detentores de empregos públicos. De nossa parte, todo apoio a sua luta.
domingo, 6 de junho de 2010
Faça a coisa certa
Na política é preciso ter lado, saber tomar partido.
É preciso, sobretudo, saber reconhecer fronteiras.
De que lado você quer estar?
Servir a dois senhores? Impossível.
Como se dizer defensor dos direitos socioambientais do povo brasileiro e flertar, aberta e despudoradamente, com a bancada ruralista e seus mandatos da motosserra?
Mas é justamente esse papel vergonhoso que o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP)está desempenhando quando ameaça apresentar um relatório ferindo de morte o Código Florestal e assumindo, com rara desfaçatez, a agenda que interessa ao latifúndio e ao agronegócio.
Uma coisa lamentável para alguém que construiu, por muitos anos, uma carreira política baseada na defesa das teses de esquerda.
A hora é muito grave.
Exige a reação organizada de todos que sabem que a luta é o único caminho.
Participe, aqui, do movimento em defesa do Código Florestal.
Diga não ao desmatamento e à premiação da ilegalidade.
É preciso, sobretudo, saber reconhecer fronteiras.
De que lado você quer estar?
Servir a dois senhores? Impossível.
Como se dizer defensor dos direitos socioambientais do povo brasileiro e flertar, aberta e despudoradamente, com a bancada ruralista e seus mandatos da motosserra?
Mas é justamente esse papel vergonhoso que o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP)está desempenhando quando ameaça apresentar um relatório ferindo de morte o Código Florestal e assumindo, com rara desfaçatez, a agenda que interessa ao latifúndio e ao agronegócio.
Uma coisa lamentável para alguém que construiu, por muitos anos, uma carreira política baseada na defesa das teses de esquerda.
A hora é muito grave.
Exige a reação organizada de todos que sabem que a luta é o único caminho.
Participe, aqui, do movimento em defesa do Código Florestal.
Diga não ao desmatamento e à premiação da ilegalidade.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Não calar diante da barbárie
Do Página Crítica:
Celeiro de bestas
Uma jovem, gestante de nove meses, brutal e friamente assassinada. Seu corpo arremessado nas água do rio Itacaiúnas, no sudeste do Pará.
Outra mulher, com idade estimada entre 19 e 25 anos, morta com várias facadas, teve seu corpo descoberto na periferia de Belém dentro de uma mala.
Dois exemplos que gritam.
Dois símbolos de que há algo de muito errado.
Mais: algo de doentio e de abjeto vicejando sob o olhar de todos.
A violência contra a mulher, expressão secular do patriarcalismo, é uma chaga aberta.
Os autores materiais de tais atrocidades já estão identificados. Tem rostos e identidades conhecidas, mas não estão sós.
Há, por tais dessas bestas-feras, um contexto que estimula e enaltece a violência e a coisificação extremada da mulher, reduzida a objeto de usufruto e de descarte, quando for o caso.
Há, e quase todo mundo absorve como normal, a excessiva e contundente erotização da figura feminina na propaganda e nos péssimos exemplos de produtos descartáveis da chamada cultura de massa.
Tudo às claras, criando o contexto que enquadra, em franco crescimento e disseminação, cenas de violência dentro e fora do lar, dos assédios tidos como mais inofensivos às cenas mais degradantes da barbárie criminosa.
Já passou da hora da sociedade acordar para essa manifestação doentia. E correr em busca de tratamento profilático antes que a metástase se instale de uma vez por todas.
Terrorismo de Estado não deve ficar impune
Enquanto a mídia pró-Israel continua em sua campanha para negar o óbvio, cresce em todo o mundo o repúdio à ação criminosa contra a Frota da Liberdade, em mais um massacre realizado em nome da suposta segurança de um Estado que não respeita a lei internacional.
O artigo a seguir, do ativista Celso Lungaretti, serve para repor a verdade e estabelecer o caráter terrorista de mais esta ação militar israelense.
DANDO NOME AOS BOIS: O QUE HOUVE FOI ‘PIRATARIA’ E ‘SEQUESTRO’
O número de visitantes do meu blogue deu um salto desde o ataque israelense à flotilha de ajuda humanitária a Gaza.
Sinal de que há uma demanda por jornalismo de verdade, que a grande imprensa não atende.
É simplesmente repulsiva a forma como está sendo noticiado o episódio.
Quase ninguém diz que se tratou de um ato de PIRATARIA. E foi. Não há outro nome para a agressão de um bando armado a embarcações civis em alto mar.
E o que aconteceu com os ativistas que não foram mortos nem feridos pelo bando armado? Terão sido detidos, como se lê e ouve na mídia?
Não, porque o bando armado não tinha autoridade para deter ninguém, muito menos em águas internacionais.
O que houve não passou de um SEQUESTRO. Nem mais, nem menos. Então, nunca existiram 700 pessoas detidas, o que há são 700 pessoas sequestradas.
Se quem as tivesse sequestrado fosse o governo de Chávez, Castro ou Ahmadinejad, a terminologia da mídia, com certeza, seria rigorosamente exata.
Em se tratando de Israel, os jornalistas pisam em ovos e são obrigados a utilizar os mais evasivos eufemismos.
Aqui, para ler a íntegra.
O artigo a seguir, do ativista Celso Lungaretti, serve para repor a verdade e estabelecer o caráter terrorista de mais esta ação militar israelense.
DANDO NOME AOS BOIS: O QUE HOUVE FOI ‘PIRATARIA’ E ‘SEQUESTRO’
O número de visitantes do meu blogue deu um salto desde o ataque israelense à flotilha de ajuda humanitária a Gaza.
Sinal de que há uma demanda por jornalismo de verdade, que a grande imprensa não atende.
É simplesmente repulsiva a forma como está sendo noticiado o episódio.
Quase ninguém diz que se tratou de um ato de PIRATARIA. E foi. Não há outro nome para a agressão de um bando armado a embarcações civis em alto mar.
E o que aconteceu com os ativistas que não foram mortos nem feridos pelo bando armado? Terão sido detidos, como se lê e ouve na mídia?
Não, porque o bando armado não tinha autoridade para deter ninguém, muito menos em águas internacionais.
O que houve não passou de um SEQUESTRO. Nem mais, nem menos. Então, nunca existiram 700 pessoas detidas, o que há são 700 pessoas sequestradas.
Se quem as tivesse sequestrado fosse o governo de Chávez, Castro ou Ahmadinejad, a terminologia da mídia, com certeza, seria rigorosamente exata.
Em se tratando de Israel, os jornalistas pisam em ovos e são obrigados a utilizar os mais evasivos eufemismos.
Aqui, para ler a íntegra.
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