ARACELI PARA DEPUTADA ESTADUAL - 50501

ARACELI, NOSSA VOZ! é um blog destinado a divulgar a luta de Araceli Lemos, excepcional militante da causa socialista no Pará; um espaço criado por admiradores e aberto a contribuições de todos os interessados em comentar sua trajetória em defesa de um projeto alternativo para o Brasil e o Pará.

domingo, 20 de junho de 2010

Marketing e venda de lixo nas eleições



Apesar da implantação da Lei da Ficha Limpa, um avanço no sentido da moralização das eleições, sabe-se que já estão sendo usados métodos escusos de convencimento do eleitorado em função das eleições de 2010, característicos da tradicional cultura política de nosso país: contratação de cabos eleitorais indiferentes a ideologia e ao programa partidário do candidato contratante, convênios e obras eleitoreiras, propaganda ilegal, etc. O marketing eleitoral inescrupuloso será outro tipo de recurso bastante usado pelos mais ricos partidos para moldar a imagem e o discurso de cada um de seus principais candidatos à expectativa e desejos do povo; isto é, campanhas eleitorais planejadas para persuadir o eleitor, sem que isto signifique que a imagem e as propostas do candidato a serem difundidas sejam verdadeiras. Como este tipo de investimento é de alto custo, fazer parte da classe política dominante é cada vez mais um privilégio dos candidatos ricos. Um marketing que utiliza os mesmos princípios e métodos do marketing comercial para manipular a opinião do consumidor-eleitor; o candidato é um produto a ser vendido e revendido no mercado eleitoral. Por isso, para muitos estudiosos da comunicação de massas, é um dos grandes males surgidos no século passado; um instrumento de manipulação da opinião pública usado pelos governos e os partidos dominantes para se perpetuarem no poder, admitindo no máximo a troca de representantes dos mesmos interesses dos poderosos. Sendo o marketing político e o marketing comercial práticas tão semelhantes, a experiência de venda de cubos de lixo reportada abaixo serve muito bem para reforçar a conclusão de que muito lixo poderá ser vendido nas eleições deste ano.

CUBOS DE LIXO PARA VENDA
Por Diana Guerra, em Óbvios um olhar mais demorado

As aparências iludem: este dito da cultura popular é de conhecimento público, mas Justin Gignac quis prová-lo. O designer de Nova Iorque criou uma nova peça de design: embalagens transparentes em cubo, mas que dentro guardam apenas... lixo.
Tudo começou há quase dez anos. Um dia, quando estava num estágio de verão, iniciou uma discussão com os colegas acerca da importância de embalagens de design. Enquanto que os seus colegas eram descrentes, Gignac sempre defendeu o papel da aparência exterior dos produtos.
Para provar o seu ponto de vista, decidiu pôr mãos à obra. A única forma de demonstrar que tinha razão era então colocar dentro de uma embalagem alguma coisa que ninguém quisesse comprar. Ao olhar para o centro da cidade de Nova Iorque durante alguns minutos, a resposta foi óbvia: lixo.
Hoje, orgulha-se da ideia que teve. "Vendo lixo. Percorro as ruas de Nova Iorque para apanhar coisas do chão. Depois de encher sacos com bilhetes do metro, da Broadway e tudo aquilo que possa caber, começo a colocar tudo nos cubos. Cada caixa é única e nenhuma cheira mal ou deixa verter alguma coisa. Estão assinados, numerados e datados, tornando-se uma peça perfeita para quem quer uma recordação de Nova Iorque".
Inicialmente, começou por vender os pequenos pacotes cúbicos a 10 dólares, mas rapidamente a procura aumentou e hoje vende cada "New York City Garbage" por 50. O sucesso é tal que já vendeu mais de 1200 peças e tem edições especiais, onde o lixo vendido provém de locais específicos: dos jogos dos Yankees, da passagem de ano na Times Square ou da Convenção Nacional do Partido Republicano.

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